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Projeto inédito do TRF4, TJPR e CNJ começa a formação de cem multiplicadores da paz no PR

O projeto para pacificação comunitária em conflito fundiário no Paraná alcançou um marco importante com a conclusão da primeira edição da formação de multiplicadoras e multiplicadores da paz. Realizado nos dias 9, 10 e 11 de setembro deste ano, o curso contou com a participação de 50 pessoas dos municípios de Nova Laranjeiras (PR) e Rio Bonito do Iguaçu (PR), em dois locais: a Escola Herdeiros do Saber e a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). A iniciativa “Multiplicadores da paz: Transformando Comunidades” é uma parceria entre o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).O projeto faz parte da terceira etapa do esforço para a pacificação de um conflito possessório coletivo na região dos municípios paranaenses mencionados, decorrente de disputa fundiária que afetou persas pessoas. A iniciativa tem como objetivo formar multiplicadoras e multiplicadores da paz.Sob a coordenação científica da juíza federal Catarina Volkart Pinto, coordenadora do Comitê para Tratamento Adequado de Conflitos Fundiários do TRF4, os multiplicadores da paz receberam treinamento em metodologias restaurativas e em comunicação não violenta. Eles agora estão aptos a atuar como facilitadores em situações menos complexas, fomentando o diálogo comunitário e o respeito mútuo.“Trata-se de um projeto pioneiro no Judiciário, envolvendo dois tribunais e o CNJ, numa nova proposta de diálogo, que busca pacificar as relações comunitárias de uma região que há décadas está envolvida em conflitos fundiários”, destacou a magistrada.Atuaram como instrutores do curso a supervisora do Núcleo de Justiça Restaurativa do TRF4, servidora Carla de Sampaio Grahl, e os servidores do TJPR Adriana Accioly Gomes Massa, Samuel Augusto Rampon e Thiago Dari Fernandes Paz.A instrutora Adriana Accioly revelou que participar do processo de formação foi, desde o início, uma riqueza indescritível. “O processo de construção de paz foi uma oportunidade de trabalhar o solo social, demonstrando possibilidades de redesenhar as persas formas de interações interpessoais, de resolução de conflitos, de atendimento de necessidades de grupos persos, por meio do compartilhamento de tecnologias sociais da convivência, que priorizaram processos dialógicos, colaborativos e participativos, criando campo social propício para a intercompreensão”, ela detalhou.A segunda edição do curso ocorrerá em outubro de 2024, abrangendo as cidades de Quedas do Iguaçu (PR) e Espigão Alto do Iguaçu (PR) com o objetivo de formar mais 50 multiplicadores. Ao todo, 100 multiplicadores da paz serão formados, estando habilitados a facilitar diálogos comunitários e participar da construção de projetos de justiça restaurativa que serão desenvolvidos na região.
19/09/2024 (00:00)

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