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Seminário debate Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica

A Rede de Enfretamento à Violência Doméstica foi debatida, na última sexta-feira (6/12), em seminário promovido pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Coem). O encontro reuniu dezenas de participantes, entre magistrados, promotores, advogados, por exemplo, todos atuantes no combate à violência contra a mulher. Dos policiais que prestam, em geral, a primeira assistência, aos advogados e juízes que participam e coordenam projetos que acolhem as mulheres vítimas de violência doméstica, todos levaram seus pontos de vista à discussão realizada no auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura, na Emerj. A mesa de abertura foi composta pela Juíza do I Juizado de Violência Doméstica, Adriana Ramos de Mello, juiz Rodrigo Capez, promotora de Justiça, Lucia Iloízio, juíza Katherine Jatahy e a defensora pública e coordenadora dos direitos da mulher Flávia do Nascimento. Em segunda formação, a mesa contou com as participações da promotora de Justiça e idealizadora do projeto ‘Vamos Mulherar’, Carla Araújo, da defensora pública e coordenadora do Nudem (Núcleo da Defensoria Pública Especializada em Violência Doméstica) Maria Matilde Alonso, e da major PM Cláudia Orlinda, coordenadora da Patrulha Maria da Penha. Durante o evento também foram apresentados os projetos que visam o atendimento à mulher vítima de violência e de prevenção. -A ideia desse evento foi a de reunir todos os autores de projetos e programas e as pessoas que são envolvidas com o tema. Os dados de violência doméstica do Rio de Janeiro são alarmantes e todas as instituições precisam se reunir para combater e enfrentar esse fenômeno - defendeu a juíza Katherine Jatahy. A coordenadora do Nudem Maria Matilde explicou como funciona o programa: - Para quem não conhece o Nudem, é um núcleo especializado que existe há 22 anos, anterior a lei Maria da Penha. A Defensoria, pensando na necessidade que a mulher tem, de ter um acolhimento especializado, oferece uma equipe multidisciplinar que vai lidando com as questões da mulher, de forma específica, para fazer o atendimento de todas as demandas cíveis, de família. A major Cláudia Orlinda, coordenadora da Patrulha Maria da Penha destacou a importância do apoio da população em relação a PM: - A Patrulha Maria da Penha caiu no gosto da população. Uma narrativa interessante foi a vez em que uma viatura passou perto de uma escola e foi aplaudida pelos estudantes. Só quem já passou numa viatura e de repente teve a infelicidade de um morador ou de uma pessoa cuspir quando a viatura passou, sabe a importância que é ter esse reconhecimento social. Essa é a ideia, mostrar que a PM está ali para assegurar e garantir direitos – contou a militar. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro possui projetos, programas, juizados especiais, entre outras iniciativas, voltados para o combate à violência doméstica. É o caso da Coem, da Cejuvida, da Ouvidoria da Mulher, do Projeto Violeta, da Sala Lilás, por exemplo.
09/12/2019 (00:00)

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