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Presidente do STF reafirma compromisso com a democracia na abertura da exposição sobre os 130 anos da Proclamação da República

O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu nesta quarta-feira (6) a exposição “A República e o Supremo”, no Espaço Cultural Ministro Menezes Direito. A mostra reúne documentos, quadros e objetos históricos que remontam ao período de transição do Império para a República, com destaque para a participação da Suprema Corte nesse processo. Na abertura da mostra, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, afirmou que não há espaço para retrocessos. “Nesse momento em que celebramos os 130 anos da República, devemos reafirmar nosso compromisso com os valores republicanos e democráticos, historicamente consolidados”, afirmou. “São esses os legados da nossa República. São os produtos da luta das gerações passadas, que devem ser defendidos e reafirmados pelas gerações presentes e futuras”. Toffoli, destacou a magnitude do acervo, com ênfase para a edição original da Constituição de 1891, cedida pelo Arquivo Nacional. “História é cultura, é educação. Todos que estamos aqui passaremos, mas a instituição permanece. É a força da história e da tradição que faz a força das instituições. Portanto precisamos celebrá-las”, assinalou. Obras de arte, réplicas, cartas e persos objetos foram cedidos por museus de todo o país para compor a exposição, promovida pela Secretaria de Documentação (SDO) do STF. O objetivo é homenagear o marco que provocou profundas mudanças na organização político-jurídica brasileira. Entre elas estão o aparelho de montaria do marechal Deodoro da Fonseca, datado de 1890. A peça em couro, metal e outros materiais é mantida pelo Museu Julio de Castilhos, do Rio Grande do Sul. O quadro Proclamação da República (1893), de Benedito Calixto, cujo original pertence à Pinacoteca de São Paulo, recria o momento da proclamação, com o marechal Deodoro ao centro de oficiais, enquanto civis acenam com suas cartolas. Outra imagem exposta para a visitação é uma fotografia de 1885 que retrata a princesa Isabel, o marido e seus três filhos. O registro foi feito com técnica que mistura sais de prata e albumina, anterior à introdução do papel fotográfico de gelatina. Para trazer o original da Constituição 1891 do Rio de Janeiro a Brasília especialmente para a mostra, foi necessária uma cuidadosa força-tarefa, como explica a diretora-geral do Arquivo Nacional, Neide De Sordi. “É um documento de valor inestimável, que exige rigor na conservação para que possa ser preservado para as próximas gerações”, resumiu. O transporte foi feito em avião da Força Aérea Brasileira e, todos os dias, especialistas aferem a temperatura e a umidade do ambiente em que ele está acondicionado. Essas e outras peças que compõem a história do País poderão ser vistas de perto até o dia 19 de dezembro. Onde: Espaço Cultural Ministro Menezes Direito (STF) Quando: até 19 de dezembro, das 10h às 18h Entrada franca
06/11/2019 (00:00)

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