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Fux diz que STF não permitirá desconstrução da Lava Jato

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, afirmou nesta quinta-feira (26) que a Corte não permitirá a desconstrução da Lava Jato. Fux citou como um primeiro passo nessa direção sua proposta de levar à votação no plenário todos os inquéritos e ações penais relacionados à operação em trâmite no Supremo. A ideia foi aprovada por unanimidade pelos demais ministros da Corte em sessão administrativa (veja no vídeo abaixo). Antes, esses tipos de processo eram analisados nas Turmas do Tribunal. O ministro participou nesta manhã da abertura do 14º Encontro Nacional do Poder Judiciário, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Fux deu uma palestra sobre o combate à corrupção nas instituições públicas. O presidente do STF disse que na Itália, durante a operação Mãos Limpas, houve uma campanha de descrédito do Poder Judiciário e que o mesmo não pode acontecer no Brasil. A operação italiana realizou uma série de investigações sobre uma enorme rede de corrupção na década de 1990. “O Supremo Tribunal Federal ele não permitirá que haja a desconstrução da operação Lava Jato. Todas as ações penais e todos os inquéritos, o primeiro ato praticado por mim, não quero nenhum louvor, estou apenas dando esse esclarecimento, todas as ações penais e todos os inquéritos passarão pela responsabilidade do plenário, porque o STF tem o dever de restaurar a imagem do país a um patamar de dignidade da cidadania, de ética e de moralidade do próprio país”, afirmou Fux. Entre outros fatores, o ministro atribuiu a dificuldade de inibir práticas de corrupção no país a uma suposta “indiferença”. Fux também destacou que para aumentar a efetividade do combate a corrupção no Brasil é preciso endurecer as leis de coerção e reparação de danos, além de fortalecer os órgãos de investigação. “Hoje, o Brasil está tão bem preparado quanto os países mais evoluídos, mas precisa reforçar exatamente essas instituições de investigação, inclusive manter o poder investigatório que concedemos ao Ministério Público”, ressaltou. Combate à corrupção Nesta quarta-feira (25), o procurador-geral da República, Augusto Aras, propôs a criação de novas unidades de combate à corrupção no Ministério Público Federal. Pela proposta, inicialmente as estruturas seriam instaladas no Paraná e no Rio de Janeiro. A ideia é que, num primeiro momento, esses novos ofícios, como são chamados, atuem em conjunto com as forças-tarefas da Lava Jato do Paraná e do Rio de Janeiro. Mas, a longo prazo, o acervo da operação pode ser absorvido por esses novos órgãos.
26/11/2020 (00:00)

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