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Eleições pelo Mundo: Índia usa urnas eletrônicas nas maiores eleições do mundo

Em 2019, a Índia realizou a maior eleição do mundo para que 879 milhões de pessoas pudessem escolher entre os mais de 15 mil candidatos que disputavam vagas nas assembleias regionais e nacional. A votação envolveu o trabalho de mais de 11 milhões de pessoas entre funcionários eleitorais da Comissão Eleitoral (CEC), observadores, agentes de segurança e transporte, entre outros profissionais. Tudo acontece por meio de urnas eletrônicas, que são diferentes das utilizadas no Brasil. Naquele ano, foram utilizadas 1.635.000 urnas em todo o país.   Lá, os eleitores indianos votam em símbolos que representam os partidos, substituindo os números. Há opções como a figura de um papagaio, um pente, uma manga ou uma flor de lótus. O cientista político João Paulo Nicolini, especialista em Índia, contou que as urnas são maiores e têm formato retangular, como se fosse uma prancheta. “Os símbolos foram adotados para a inclusão das classes mais baixas e das pessoas analfabetas. Não havia como obrigar as pessoas a votar em nomes escritos, então, esse foi um processo de universalização da democracia”, explicou. O processo eleitoral indiano é pidido em cerca de sete fases. Cada região vota durante uma fase, e uma etapa só é iniciada quando a outra termina. Durante os intervalos entre as fases, as urnas são recolhidas e guardadas em um cofre, em uma sala monitorada. Ao final de todas as fases, elas são abertas e começa-se a apuração. Todo o processo eleitoral de 2019, até que os resultados oficiais fossem pulgados, durou cerca de 40 dias. Conheça mais detalhes sobre as eleições na Índia no canal do TSE. Logística A CEC garante que toda a comunidade indiana tenha uma urna eletrônica pelo menos a cada dois quilômetros de distância. Com esse objetivo, os funcionários chegam a caminhar por horas em desertos, selvas e atravessam até mesmo um oceano. Com a falta de estradas em persas regiões, os funcionários chegam a levar os equipamentos de votação nas próprias costas ou montados em burros, elefantes e camelos. No país, o voto é facultativo a partir dos 18 anos. E, apesar do alto índice de analfabetismo da população, pelo menos dois terços dos eleitores indianos costumam comparecer às urnas, mais do que a média em vários países desenvolvidos. Lá, a população fala mais de 20 línguas locais. O empresário Peeyush Rastogi, de 28 anos, casado com uma brasileira, participa das eleições no país de origem desde os 18. “O voto representa duas coisas: a liberdade de escolher o tipo de líder que seu país ou estado precisa no momento, e a força de um inpíduo que pode influenciar o país ou seu futuro”, afirmou. No dia da votação Já de frente à urna eletrônica, o processo é bastante parecido com o do Brasil. Protegidos por uma cabine, para garantir o sigilo do voto, os eleitores selecionam o símbolo de sua preferência e confirmam a escolha, com um som que ratifica o registro de voto. Depois o eleitor ou a eleitora pode ver, por uma pequena janela de acrílico numa espécie de impressora acoplada ao equipamento, um papel de auditoria comprovando o voto digitado. Na urna indiana há o botão "nota". Uma abreviação de "", ou seja, "nenhuma das anteriores". É como o voto em branco no Brasil. Para garantir que ninguém vote mais de uma vez, ao sair da urna o eleitor recebe uma marca de tinta em um dos dedos, com posição e tamanho pré-determinados. Esse sinal, que permanece de dois dias a um mês, é uma solução de baixo custo para evitar fraudes e uma das marcas visuais das eleições indianas. No Japão Com uma realidade bem diferente da Índia, o Japão é um país conhecido por sua espiritualidade e avanços tecnológicos. No entanto, lá a votação acontece por cédula em papel, na maioria dos pleitos. Só na eleição provincial, caso o governo de uma província defina o uso de sistema eletrônico por decreto, os eleitores podem usar a urna eletrônica. Para os japoneses o voto é considerado como um direito, isso quer dizer que não há punição caso o eleitor não vote. Pode votar todo cidadão a partir de 18 anos que tenha o comprovante eleitoral. Não há limite de idade. O país tem atualmente 105.622.860 eleitores. Na hora de votar, o eleitor precisa escrever o nome completo do candidato. Não pode haver rasuras ou desenhos. Caso isso aconteça, o voto é invalidado. Assim como no Brasil, o voto é secreto. O eleitor pega o papel para votar e se dirige a uma mesa ao lado com uma proteção para garantir a privacidade. Na mesa tem o nome de cada candidato e partido caso o eleitor esqueça o nome da pessoa ou não lembre como se escreve. Por fim, dobra o papel e o insere em uma caixa (a urna). Apesar de a contagem de votos ser realizada de forma manual, na maioria dos locais eles usam máquinas de contagem automática e existe uma certa competição entre as regiões para descobrir quem faz a contagem mais rápida. Desde 2004 é possível votar de forma antecipada. É uma alternativa para quem vai viajar devido a um compromisso ou simplesmente porque quer evitar eventuais filas e tumultos no dia da votação oficial. A votação antecipada ocorre cerca de duas semanas antes da oficial. Diferente do que acontece no Brasil, não há campanha com transmissão gratuita no rádio e na televisão. Também não há aquela típica poluição visual com cartazes colados e nem distribuição de santinhos e panfletos no dia da votação. No entanto, é comum encontrar pôsteres com fotos dos candidatos em lugares públicos no Japão, em lugares específicos para este fim. MM/CM 13.10.2021 - Na Costa Rica, eleição é uma festa cívica para toda a família 06.10.2021 - Eleições pelo Mundo: saiba como funcionam as eleições no Canadá 29.09.2021 - Eleições pelo Mundo: curiosidades das eleições na Argentina, no Uruguai e na Colômbia 22.09.2021 - Eleições pelo Mundo: Tunísia, Cabo Verde e Moçambique têm voto facultativo e por cédula 15.09.2021 - Eleições pelo Mundo: saiba como funcionam as eleições na França 08.09.2021 - Eleições pelo Mundo: obrigatoriedade do voto e uso de urnas eletrônicas 01.09.2021 - TSE publica série de reportagens sobre Eleições pelo Mundo Tags: #Urna eletrônica #ASCOM #Eleições #Urna Gestor responsável: Assessoria de Comunicação Últimas notícias postadas Recentes Área técnica do TSE realiza análise minuciosa das prestações de contas anuais dos partidos Apenas um único processo pode conter mais de 30 mil movimentações financeiras. 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20/10/2021 (00:00)

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