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Pesquisa sobre relações governamentais é apresentada em evento

Clara Passi A Comissão de Anticorrupção, Compliance e Controle Social dos Gastos Públicos abriu as portas da Ordem, na manhã da terça-feira, dia 15, para que representantes do Instituto de Relações Governamentais (IrelGov) mostrassem os resultados da segunda fase de uma alentada pesquisa sobre reputação do profissional de relações governamentais, realizada com executivos do setor. O evento foi aberto por Gabriel Di Blasi, membro da comissão e conselheiro do IrelGov. A diretora de eventos e captação do órgão, Leila Kapetanovic Rodrigues, foi responsável pela exposição dos dados. Seguiu-se, então, um debate com três profissionais da área de relações governamentais: a gerente de relações governamentais da Exxon Mobile, Valéria Rossi, a coordenadora de desenvolvimento institucional do Instituto Igarapé, Mariana Rondon e o diretor de relações governamentais da Coca-Cola, Victor Bicca Neto. Eles falaram sobre os desafios à reputação do profissional de relações governamentais em um ambiente politicamente atribulado, transparência e consistência da mensagem como ferramentas de trabalho foram o tema. A pesquisa mostrou, entre outros pontos, que os participantes valorizam um código de conduta transparente na pratica das relações governamentais e acham que a profissão deve ser regulamentada. "80% afirmaram que é legitimo atuar em favor dos interesses de uma organização em detrimento de interesses de outros grupos sociais, mas a ética foi apontada como limite principal para a atuação”, afirmou Rodrigues. A diretora instigou os presentes a refletirem sobre questões levantadas pela pesquisa sobre a prática do lobby, como, por exemplo, se é possível o profissional de relações governamentais ser transparente e ético nas relações com o governo, por que a maioria dos profissionais disseram ser a favor da regulamentação e qual seria o principal entrave para o desenvolvimento da atividade no país. A expressão “relações governamentais” está substituindo o termo “lobby”. No dia 19 de fevereiro, o Ministério do Trabalho incluiu na lista da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) a ocupação profissional denominada “Profissional de Relações Institucionais e Governamentais” dentre suas atividades e, na descrição sumária, está a defesa de interesses junto aos tomadores de decisão política. Em tramitação há mais de dez anos na Câmara, um projeto de lei que regulamenta o lobby no Brasil deve ser votado em breve no plenário da Casa. O ponto mais polêmico é a retirada da obrigatoriedade de credenciamento para quem trabalha com lobby, prevista no texto de 2007 do deputado Carlos Zarattini (PT-SP). Para o presidente da CCSGP, Yuri Sahione, é importante aferir a importância da atuação do profissional de relações governamentais perante a atividade econômica, o mercado, seu pares e o governo. “Uma pesquisa que tem por finalidade qual a perceptividade que a sociedade tem do profissional de relações governamentais é relevante no momento em que a atividade do profissional está para ser regulamentada” afirma Sahione.
15/05/2018 (00:00)

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